AUDIÊNCIA PRÉVIA: Novela Êta Mundo Bom (19/01)


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Na noite desta terça-feira, dia 19 de janeiro, a nova novela das seis da Rede Globo, “Êta Mundo Bom”, ficou na liderança isolada, com uma excelente audiência, apesar de ter despencado em relação ao primeiro capítulo, que teve a melhor média desde “Araguaia”, de Walther Negrão, exibida em 2010.

Segundo os dados preliminares divulgados, a trama de Walcyr Carrasco e com direção de Jorge Fernando marcou 23.1 de pico na Grande São Paulo. Apesar da queda, o que é normal de acontecer, “Êta Mundo Bom” tem tudo para ser um grande sucesso na tela da emissora carioca, pois tem uma história simples e ingênua com um ótimo elenco e texto.

A audiência da Rede Record, da emissora de Silvio Santos, e das demais emissoras não foi divulgada. Vale dizer que os dados são prévios e podem sofrer alterações nos consolidados. Cada ponto na capital paulista a 69,4 mil domicílios ou 200,5 mil espectadores. Você gostou do segundo capítulo? Comente aqui embaixo.

CRÍTICA: O caminho da relevância para a Rede Globo


Por Candice Soldatelli em Observatório da Imprensa

Há alguns meses, pensei em escrever um texto sobre um caminho que considerava não ter volta: a irrelevância da TV aberta entre os millenials. A também chamada Geração Y – que compreende os nascidos após os anos 1980 até meados dos anos 1990 – parece ter migrado quase que inteiramente para a TV por assinatura e para os serviços on demand (como o Netflix). Eu mesma, que pertenço à geração anterior, há tempos só assisto a alguns eventos esportivos (jogos do Brasileirão), dois telejornais (Bom Dia Brasil e Jornal da Band) e um reality show (Masterchef) na TV aberta, e mais nada: todo o resto me parece tosco, forçado, copiado, requentado e repetitivo.

Eu estava intrigada particularmente com a Rede Globo, uma das maiores corporações de mídia do mundo. Quem assistiu ao já clássico documentário Beyond Citizen Kane(censurado nos anos 1990 no Brasil, embora circulasse nas faculdades de jornalismo com o título de Muito além do cidadão Kane), sabe muito bem que de bobo o conglomerado criado por Roberto Marinho não tem nada. Com a estrutura que possui e, certamente, com os profissionais extremamente qualificados que lá trabalham, como pode a programação global ter decaído tanto e se tornado absolutamente irrelevante para os atuais formadores de opinião e, mais importante, alvos dos principais anunciantes? A anteriormente imbatível dupla do horário nobre – Jornal Nacional + novela das 9 – deixou de atingir os índices de audiência que a tornava um dos pilares de informação, entretenimento, formação de opinião e mudança de comportamento em praticamente todas as camadas sociais do Brasil. As razões disso já foram explicadas extensivamente em vários artigos (entre elas, o fato de William Bonner nos considerar a todos como Homer Simpsons e, na mesma linha de raciocínio, a produção de novelas passarem a subestimar o conceito de “suspensão da descrença” tão necessário para engajar o público).

Contudo, a estreia da minissérie Ligações Perigosas mostra que realmente não há trouxas dentro das organizações Globo, pois entenderam como continuar relevantes: investir em dramaturgia no formato de séries de altíssima qualidade, tendo como exemplo as produções caprichadas da HBO (que já investe pesado na criação de séries na América Latina e no Brasil) e do Netflix. Ligações Perigosas chegou a estrear antes da TV aberta no aplicativo Globo Play em ultra-definição, indicando que haverá, sim, um investimento agressivo nessa área. A série é um conjunto do que de melhor já se criou em dramaturgia na Rede Globo: um ótimo texto adaptado (foi uma ideia de gênio transpor o cenário barroco do livro de Choderlos de Laclos para a década de 1920 aqui no Brasil), bons atores (Selton Mello conseguiu a façanha de se tornar sex symbol no papel que, no cinema, já foi de John Malkovich; e Patrícia Pillar mostra porque é uma das maiores atrizes de sua geração), cenografia e figurino caprichados, qualidade técnica (iluminação, som, edição, trilha sonora, direção) padrão internacional.

Os canais GloboSat (GNT, Multishow, entre outros) já se firmaram como alguns dos melhores na programação paga. Contudo, até mesmo os serviços de TV por assinatura sofreram um abalo quando os millenials passaram a migrar em massa para o serviços on demand e plataformas como o Netflix. E o mais impactante: a novíssima geração, nascida no começo dos anos 2000, já está totalmente online com seus tablets, smartphones e computadores, alguns sequer ligam a televisão. Minha filha de oito anos, por exemplo, prefere o Netflix para assistir seu seriado favorito (My Little Pony) porque, segundo ela, “não há a interrupção de comerciais”. Diante disso, acredito que a própria estrutura financeira da TV aberta – e o jeito antigo de se fazer publicidade – parecem estar com os dias contados. Certamente, alguma mente genial lá dentro da imensa corporação que é a Globo também já se deu conta disso. Caso contrário, em uma década, a maior rede de TV aberta do Brasil será praticamente irrelevante.

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Candice Soldatelli é jornalista e tradutora

Ibope diz que 56% dos assinantes da TV paga ainda só veem TV aberta


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Olha ai galera, segundo pesquisa realizada pelo Ibope mais da metade dos assinantes da TV paga passa o dia todo (e a noite também) apenas diante dos canais abertos.

Um índice que sempre causa espanto foi registrado pelo Ibope no último mês de 2015: 56% de quem pagou TV por assinatura em dezembro não saiu da frente da Globo, da Record e do SBT. Ou seja, os assinantes de TV brasileiros pagam de R$ 100 a R$ 166, em média, mensalmente, às operadoras para continuar sintonizando apenas canais gratuitos, vai entender !

Assim como na TV aberta, a Globo é líder de audiência também na TV paga e tem 30,89% de participação, a Record vem em segundo, com 10,16% e o SBT vem a seguir, com 7,64%.

A Band e a RedeTV! não têm boa audiência na TV por assinatura, a Band está em sexto lugar, com apenas 2,96%, e atrás dos canais Discovery Kids e Cartoon. Já a RedeTV!, com 1,21%, está em 11º lugar, atrás também de TNT, Disney Channel, Mega Pix e Fox.

SEM CONCORRÊNCIA? Globo volta a registrar 30 pontos no horário das nove, após 9 meses


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Após nove meses atravessando uma séria crise no seu principal horário de novelas e seu maior investimento de toda a programação, a Rede Globo começa a respirar mais aliviada, isso porque sua atual novela “A Regra do Jogo”, vem apresentando constante reação em seus índices de audiência.

Segundo dados consolidados do ibope, entre os dias 01 e 13 de janeiro, a novela somou 29.6 pontos de média, essa é a primeira vez que a emissora volta a ter uma média mensal na casa dos trintas, desde o fim de “Império”, que entregou o horário em março com 39.4 pontos de média.

O fim da novela “Os Dez Mandamentos” foi um divisor de águas na audiência da trama de João Emanuel Carneiro, já que entre os dias 31/08 e 23/11, quando a novela da Record ainda estava no ar, a novela da Globo somou 25,2 pontos de média na Grande São Paulo. Já com o fim de “Os Dez Mandamentos” na Record, entre os dias 24/11 e 13/01, a novela pulou para 28,4 pontos.

Na média geral parcial, a novela do mesmo autor de “Avenida Brasil”, tem 26,4 pontos de média, índice ainda bem distante de considerar a trama como um grande sucesso, apenas como um divisor de águas do horário.

Record tem 694% mais minutos de liderança que SBT nos primeiros dias de 2016


EM MANAUS: Band cresce na audiência, Globo e SBT mantem índices e Record cai


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A Rede Amazônica, emissora afiliada a Rede Globo no Amazonas, confirmou mais uma vez a sua liderança absoluta no ibope, fechando o mês de dezembro com mais audiência que SBT e Record juntas, na faixa das 7h as 0h.

Segundo dados consolidados do ibope, entre os dias 1º e 31 de dezembro, a emissora afiliada a Rede Globo marcou 13.5 pontos de média na Grande Manaus. Na faixa, o SBT ficou em segundo lugar com 8.6 pontos de média, a Rede Record ficou em terceiro lugar com 4.1 pontos e a Band teve 2.5 de média.

A Rede Globo ainda liderou em todas as faixas de forma isolada, com ampla vantagem sobre o SBT de manhã (8.1 x 4.3), a tarde (12.7 x 10.1) e também na faixa noturna (18.4 x 10.1).

Em dezembro, foi observado também um crescimento da Band, que no mês de novembro somava apenas 2 pontos de média, e também uma queda de 11% na audiência da Rede Record, que passou de 5 para 4 pontos.

MÉDIA ANUAL

Na média anual, a Rede Globo consolidou a liderança isolada com 12.5 pontos de média, seguida pelo SBT 7.5, fora da disputa pelo segundo lugar no estado, a Rede Record ficou em terceiro lugar com 3.6 pontos de média apenas e a Band 2.1 pontos.

IBOPE cria ação de impacto para barrar crescimento da GFK


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O Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística [IBOPE] pode começar a comercializar seus aparelhos de medição de audiência, seria uma estratégia contra o crescimento do GFK [Instituto Alemão] que é seu principal concorrente.
Os aparelhos do IBOPE vão ser vendidos agora para as pessoas que tiverem a autorização do Conselho de TV e Rádio [CTR] no valor de $500,00 reais. Porém é proibido a divulgação desses dados e que pode causar multa de $2,000,00 reais, apenas no outro dia é que é autorizado. Cada dado de uma respectiva emissora custa $50,00 reais, que é a taxa de transição do PNT. Esses aparelhos serão limitados e terão apenas a quantidade de 100 para serem comercializados.

O Presidente Carlos Augusto Montenegro falou da possibilidade aos tabloides de mídia e pesquisa:
“Não descartamos essa possibilidade, mas se existir, será algo limitado para poucas pessoas”.

DE PONTA A PONTA: TV Jornal é a emissora que mais cresce em Pernambuco


Sempre adequando a programação ao perfil de seus telespectadores, a TV Jornalfechou o ano de 2015 consolidando a vice­-liderança e atingindo a melhor média de dezembro desde 2011, com 7,11 pontos. Os bons números se repetiram durante todo o ano, resultando em um crescimento de 44% de audiência em relação à 2014. Com isso, a TV Jornal se posiciona como a emissora que mais cresceu em Pernambuco.

O infantil Hora da Alegria ficou na liderança no consolidado do mês passado, com 8,42 pontos. Já o Sabor da Gente, apresentado por Chef Wellington, foi vice-­líder com 6,75 pontos. O humorístico Papeiro da Cinderela, que diverte os telespectadores de segunda a sexta, a partir das 13h35, também foi vice­-líder com 7,87 pontos. O Interativo, com Dani Monteiro, foi outra atração a atingir a vice­-liderança, com média de 6,18 pontos em dezembro. Alguns programas ficaram com média histórica e tiveram o melhor mês de dezembro desde 2011: O Povo na TV com 8,7 pontos,Replay com 6,47 pontos e TV Jornal Meio­-dia com 8,15 pontos.

Em 2015, a estratégia da emissora foi priorizar as mudanças na programação para melhor atender as demandas do público. “Nós tomamos algumas decisões estratégicas para afinar nossa programação com o desejo dos telespectadores, trazendo ainda mais atratividade para o público e conquistando uma fatia maior do mercado”, explica Beatriz Ivo, diretora de jornalismo da TV Jornal.

REFORMULAÇÕES:

O ano também foi marcado pelo incremento na programação da emissora. A volta do comunicador Cardinot à TV Jornal, ajustes no horário de alguns programas e a estreia de um novo telejornal matinal, o Notícias da Manhã PE, foram algumas das mudanças que agradaram ao público, refletindo nos ótimos números de audiência. As chamadas da emissora também passaram por reformulações, ficando mais alinhadas com a rede SBT. Já os telejornais tiveram as linhas editoriais aperfeiçoadas para atender as demandas do Estado.

“Todas as mudanças implementadas foram oriundas de um planejamento feito no final de 2014 e refletiram não só no aumento da nossa audiência, mas também geraram um incremento na quantidade de projetos da emissora, oferecendo produtos atrativos para os telespectadores e gerando resultados positivos para os anunciantes”, afirma Vladimir Melo, diretor executivo da TV Jornal.

SEM NEUROSE: “Pânico na Band”(@programapanico) vence 80% dos confrontos contra o “Encrenca” em 2015


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 Em 2015, nos 44 domingos de confronto do “Pânico” (Band) com o programa “Encrenca” (Rede TV), o humorístico da Band venceu 35 vezes e perdeu apenas 9 vezes para o concorrente. Isso representa 80% de aproveitamento do “Pânico na Band”.

Vale lembrar também que o humorístico da Band permanece sendo uma das maiores audiências do ano de sua emissora, perdendo apenas para o MasterChef, com um índice na casa dos 6 pontos. Cada ponto equivale a 67 mil domicílios na Grande São Paulo.

O “Pânico na Band” é exibidos aos domingos, das 21h15 à 00h15, na tela da Band.

Gfk desconhece a realidade do Brasil


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Um dos motivos para o atraso de quase seis meses para a GfK, empresa alemã que competirá com o Ibope na medição de audiência das TVs,  estrear no Brasil, foi um certo desconhecimento da realidade do país.

A GfK importou os medidores que seriam instalados nos televisores em domicílios Brasil afora levando em conta um percentual superestimado de aparelhos de TV digitais.

Em São Paulo, por exemplo, 35% das residências ainda possuem exclusivamente TVs de tubo – e se no estado mais rico do país é assim, imagine no resto.

Conclusão: teve que atrasar os processo e importar novos aparelhos adaptados às condições sociais do Brasil.

Por Lauro Jardim